Reforma ou halloween? A decisão é sua.
Muita gente não sabe, mas o Dia das Bruxas, o Samhain ou
Halloween, Ano Novo céltico (31 de outubro), tem uma conexão com o Dia de Todos
os Santos da Igreja Católica Romana. Este era originalmente celebrado em maio, e
não no primeiro dia de novembro.
No ano 608,
o imperador romano Focas apaziguou o populacho dos territórios pagãos recem
conquistados, permitindo-lhe combinar o antigo ritual de Samhain com o Dia de
Todos os Santos. E, assim, o panteão de Roma, templo edificado para a adoração
de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja.
Foram os imigrantes europeus,
especialmente os irlandeses, que introduziram o Halloween na América. Hoje, o
Dia das Bruxas é muito importante para os lojistas, inclusive em Portugal.
Salém, em Massachusetts,f USA, é a sede da bruxaria norte-americana. Ali
celebra-se na época do Halloween, o Festival da Assombração, para expandir a
temporada turística de verão.
Em junho de 1520,
Lutero foi excomungado por uma bula — decreto do papa que continha o seu selo
oficial. Em dezembro do mesmo ano, com ousadia, ele queimou esse documento em
reunião pública, à porta de Wittenberga, diante de uma assembleia de
professores, estudantes e do povo. No ano seguinte, foi intimado a comparecer
ante as autoridades romanistas, em Worms. E declarou: “Irei, ainda que me
cerquem tantos demônios quantas são as telhas dos telhados”.
No dia 17 de abril
de 1521, Lutero apresentou-se à Dieta do Concílio Supremo, presidida pelo
imperador Carlos V. Para escapar da morte, teria de se retratar. Mas ele não
faria isso, a menos que fosse desaprovado pelas próprias Escrituras. E asseverou
perante todos: “Aqui estou. Não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude.
Amém”.
Considerado
herege, ao regressar à sua cidade Lutero foi cercado e levado por soldados ao
castelo de Wartzburgo, na Turíngia, onde ficaria “guardado”. Ali, ele traduziu o
Novo Testamento para o alemão, obra que, por si só, o teria imortalizado. Ao
regressar a Wittenberga, reassumiu a direção do movimento a favor da Igreja
Reformada, e a partir daí os princípios da Reforma Protestante se espalharam por
toda a Europa, com ajuda de homens de valor, como Ulrico Zuínglio, João Calvino,
Jacques Lefevre, João Tyndale, Tomás Cranmer, João Knox, etc.
Assim como muitos
teólogos estão fazendo hoje, os católicos romanos haviam substituído a
autoridade da Bíblia pela autoridade da igreja. Eles ensinavam que a igreja era
infalível e que a autoridade da Bíblia procedia da tradição. Os reformadores
afirmavam que as Escrituras eram a sua regra de fé, de prática e de viver, e que
não se devia aceitar nenhuma doutrina que não fosse ensinada por
elas.
A Reforma devolveu
ao povo a Bíblia que se havia perdido, passando a considerá-la a fonte primária
de autoridade. Nesses tempos difíceis, em que muitos estão a brincar com o
pecado e até com festas satânicas, quantos cristãos sérios estão dispostos a
protestar contra as heresias verificadas entre nós, 2Pe 2.1; At 20.28, à
semelhança de Lutero?
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